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Empreendedorismo de impacto atua nos desafios habitacionais decorrentes da pandemia

Postado em 29 novembro 2021

No evento As cidades pós-pandemia, organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e pelo Instituto do Legislativo Paulista, Eduardo Haddad — professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e presidente da Regional Science Association International (RSAI) — alertou para o fato de que, no mundo pós-covid, testemunharemos o surgimento de novas geografias de descontentes nos países em desenvolvimento, reforçadas por disparidades intraurbanas e inter-regionais.

Esse conceito está ancorado na ideia de que a maneira como as pessoas vivem e trabalham influencia a forma como enxergam o mundo e como refletem sobre os desafios enfrentados cotidianamente. Esse é um ponto bastante relevante, sobretudo porque a pandemia reforçou as desigualdades estruturais — tanto a social quanto a espacial.

Vimos que as pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, habitantes das periferias do Brasil, foram as mais afetadas em diferentes dimensões da vida. A nova edição da Tese de Impacto Social em Habitação, lançada em 2021, mostra que o aumento da desigualdade, agravada pela pandemia, tornou ainda mais crítica a crise habitacional; muitas famílias ficaram desprovidas de renda e perderam, com isso, suas casas.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, o aumento do número de famílias despejadas ou ameaçadas de perder o lar configura um Tsunami de Despejos, reforçando a necessidade de se garantir o direito à moradia. No País, a desigualdade de raça e de gênero estão presentes na fotografia dos desafios habitacionais da nação: 63% das casas chefiadas por mulheres negras estão abaixo da linha da pobreza — e são exatamente essas famílias que são as mais afetadas pela crise habitacional brasileira.

É nesse cenário que atua o empreendedorismo de impacto social e ambiental focado em habitação — em especial, oferecendo produtos e serviços que endereçam desafios como soluções financeiras; regularização fundiária; aluguel acessível em moradias adequadas; reformas habitacionais e assistência técnica; gestão de condomínio de habitações sociais; acesso e eficiência em serviços básicos; qualificação dos espaços públicos e desenvolvimento local; capacitação e oportunidades para profissionais da construção civil; e inovações em processos e materiais da construção civil.

Para os empreendedores do ecossistema de impacto, dentro do recorte de habitação, falar sobre moradia (e oportunidades de negócios no setor) é entender as diversas dimensões atribuídas à casa por seus moradores: tanto subjetivas — relacionadas a valores afetivos e culturais — quanto práticas, atreladas à segurança e renda. Na pandemia, para muitos brasileiros e muitas brasileiras, a casa foi mais do que refúgio; foi trabalho, lar, geração de renda e a melhor forma de manter um viver digno.

Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia. Texto publicado originalmente no Blog do Empreendedor — Estadão PME.

Você tem interesse em saber mais sobre #habitação e #impactosocial ou pensa em empreender no setor?
Confira na íntegra a Tese de Impacto Social em Habitação, análise setorial realizada pela Artemisia ao lado da Gerdau — em parceria com o Instituto Vedacit, Tigre, Votorantim Cimentos, Leroy Merlin e apoio da CAIXA, CAU/BR, Nova Vivenda e Habitat para a Humanidade.

Conheça os principais desafios que a população em situação de vulnerabilidade econômica no Brasil enfrenta no tema e quais as oportunidades para negócios de impacto social trazerem melhorias às vidas de muitos brasileiros e brasileiras. Faça o download gratuito AQUI.