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Um olhar do empreendedor para o ESG: por onde começar?

Postado em 01 março 2023

Criar uma força de trabalho diversificada, na qual os funcionários sejam valorizados e tratados de forma justa, atrai os melhores talentos, melhora o moral dos colaboradores e reduz a rotatividade de profissionais

Maure Pessanha

Discorrer sobre as mazelas sociais e ambientais — e o papel das empresas para a solução desses desafios — é falar sobre a importância de ser sustentável à luz dos negócios. Não só é importante que as empresas usem os seus recursos para tornar o mundo um lugar melhor, como é preciso enxergar que o ESG (sigla para definir os princípios ambiental, social e de governança) também é bom para o negócio.

Por exemplo, economizar energia ao usar uma matriz renovável e reciclar podem reduzir custos e contribuir com a preservação do meio ambiente. Criar uma força de trabalho diversificada, na qual os funcionários sejam valorizados e tratados de forma justa, atrai os melhores talentos, melhora o moral dos colaboradores e reduz a rotatividade de profissionais.

Os headhunters (caçadores de empregos), consumidores e investidores das novas gerações não valorizam e costumam ignorar uma empresa que não está alinhada às práticas de sustentabilidade. Além disso, oito dos dez principais riscos globais para a sobrevivência dos negócios — identificados pelo Fórum Econômico Mundial — estão relacionados à temática do ESG.

Por outro lado, de acordo com a McKinsey & Company, o ESG pode melhorar os resultados e abrir mercados e oportunidades. A criação de um programa consistente com princípios ambientais, sociais e de governança pode ajudar o empreendedor e a empreendedora a preparar suas operações para o futuro, antecipando mudanças e oportunidades como créditos de carbono.

Finalmente, os funcionários que são bem tratados e desfrutam de um local de trabalho livre de discriminação e assédio, provavelmente, serão mais produtivos e menos propensos a deixar seus empregos.

Dito isso, um questionamento recorrente por parte dos empreendedores é por onde começar. Existem várias considerações com as quais as pequenas empresas e os negócios de impacto socioambientais devem lidar à medida que reforçam as iniciativas ESG e aprimoram a reputação de sustentabilidade de sua marca. Entre elas, destaco algumas.

Os pequenos e médios empreendedores podem enxergar a busca por integrar princípios ESG pela lente de um diferencial competitivo do negócio e dar à temática o status de um projeto a ser desenvolvido cujo primeiro passo é uma reflexão pessoal sobre quais são os próprios valores dos sócios que são (ou serão) espelhados pela empresa.

Nesse momento, é preciso fazer perguntas difíceis como…

Muitos empreendedores e muitas empreendedoras podem argumentar que tais perguntas só são pertinentes a grandes empresas — e, em certa medida, têm razão no raciocínio. Entretanto, essas perguntas norteadores ajudarão a ter, também, uma visão de futuro.

Então, a proposta é experimentar colocar algumas dessas perguntas na perspectiva do amanhã. Ou seja, quando o meu negócio estiver mais robusto e demandar contratações, o que norteará a minha busca por talentos? Como posso formar, no futuro, uma equipe mais diversa? Quais mecanismos vou criar para cuidar da saúde física e mental dos meus colaboradores quando a equipe crescer?

Essa projeção de futuro ajudará a empresa a ganhar robustez e, ainda, auxiliará o empreendedor e a empreendedora a enxergar, no presente, oportunidades para desenvolver estratégias de melhorias que serão integradas à cultura e à operação.

*Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia. Texto publicado originalmente no Blog do Empreendedor — Estadão PME.