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Como negócios de impacto têm apoiado a inclusão produtiva no Brasil

Postado em 15 abril 2024

É fundamental apoiar inovações que ampliem o acesso a emprego digno e renda estável

A taxa média de desemprego registrada no Brasil chegou a 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado está abaixo do apontado no mesmo período do ano passado, que foi de 8,6%. Embora a notícia seja boa, ainda existem 8,5 milhões de cidadãos sem trabalho — em sua maioria pretos, pardos, mulheres e pessoas com ensino médio incompleto.

Mesmo entre os que ocupam postos de trabalho, o desafio persiste diante dos índices de informalidade, baixa remuneração, instabilidade e, especialmente, diante da falta de perspectiva de ascensão social.

Os múltiplos problemas sociais, que são complexos e interligados, compõem um cenário laboral marcado por fatores históricos de exclusão, que tendem a se aprofundar no futuro do trabalho.

Informalidade, baixa remuneração e falta de perspectiva de ascensão social são desafios do mercado de trabalho brasileiro — AnnaStills/Adobe Stock

Não existe uma solução simples e esse cenário requer uma ação firme para que ninguém fique para trás ou que haja um agravamento das desigualdades sociais.

Uma das vias a serem priorizadas é a da inclusão produtiva, conceito que vem se firmando no Brasil ao propor um conjunto de intervenções para apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica na busca por oportunidades de trabalho e renda digna.

A inclusão produtiva traz luz a soluções que promovem mudanças sistêmicas com o envolvimento de diferentes atores. Ela emerge como força coletiva –com apoio de políticas públicas e iniciativas privadas– para que o país possa superar processos crônicos de exclusão social.

As ações que apoiam o acesso a trabalho digno, estável e com perspectivas ampliam a possibilidade para que futuras gerações consigam alcançar a mobilidade social ascendente, trazendo ferramentas para que as pessoas possam estar preparadas para as transformações no mundo do trabalho.

É aqui que a Artemisia e os negócios de impacto se inserem.

No recente estudo “Negócios de Impacto e Inclusão Produtiva, a Artemisia, por meio da Coalizão pela Inclusão Produtiva, investigou quais soluções têm emergido do ecossistema para dar suporte à expansão da temática no país.

O mapeamento traz a atuação de empresas que buscam transformações positivas dentro do assunto em dois eixos: a contribuição da inserção de pessoas no mercado de trabalho e as soluções que dão suporte a microempreendedores.

Entre os diversos negócios de impacto que tivemos a oportunidade de conhecer, dois são destacados. A Taqe é uma das empresas que ilustra o eixo de inserção no mercado de trabalho e tem obtido excelentes resultados ao ampliar o acesso a oportunidades de trabalho e educação de pessoas das classes CDE e de grupos minorizados.

Com experiências gamificadas, a plataforma conta com mais de três milhões de pessoas cadastradas com acesso a trilhas de autoconhecimento, capacitação para o mundo do trabalho, ferramenta de construção de currículos e vagas. Mais de 165 mil oportunidades foram intermediadas, sendo 43 mil empregos e 122 mil cursos.

No eixo de apoio ao microempreendedorismo, a Agenda Boa tem apoiado profissionais autônomos e pequenas empresas com uma ferramenta que facilita a gestão. Os usuários podem organizar atendimento de clientes e pedidos, orçamentos, recibos, ordens de serviços e controlar as finanças. De acordo com dados do negócio, o uso ao longo de 12 meses trouxe aumento médio de 60% no faturamento dos usuários.

Refletindo sobre a experiência da Artemisia, que há anos atua no fomento de negócios de impacto com soluções voltadas à inclusão produtiva, fica nítido o quão fundamental é apoiar inovações que ampliem as possibilidades de acesso a um emprego digno e uma renda estável.

O dueto de intervenções propostas pelos negócios de impacto –apoiar microempreendedores e preparar profissionais em busca de um emprego formal– compõe o retrato de um empreendedorismo social que tem expandido a pauta sobre inclusão produtiva no Brasil e contribuído com o combate às desigualdades sociais.

Andrea Gomes
Gerente de projetos e coalizões na Artemisia, é formada em gestão de projetos e mensuração de impacto social

Juliana Campedelli
Gerente de comunicação e conhecimento na Artemisia, tem formação em comunicação social e pós em direitos humanos

Negócios de impacto e inclusão produtiva: conheça o estudo

Qual papel do empreendedorismo social em prol da inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica no mundo do trabalho? Em um estudo exploratório sobre o tema, entrevistamos especialistas, empreendedores(as) e pessoas beneficiadas por soluções de impacto, com o objetivo de apontar caminhos para avançarmos ainda mais nessa agenda. Faça o download gratuito aqui.