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Agricultura regenerativa é foco de iniciativa com café na Amazônia

Postado em 27 maio 2021

A economia regenerativa tem avançado no mundo e apresentado modelos de negócios inovadores que demonstram a viabilidade de unir geração de valor à regeneração dos ecossistemas degradados — eliminando passivos à medida que são produzidos bens e serviços com práticas sustentáveis.

Essa lógica econômica defende que o capitalismo baseado em extrativismo e crescimento infinito deve passar por mudanças estruturais profundas nas quais as relações estabelecidas por empresas de diferentes portes se norteiam pelas dimensões social e ambiental. É fundamental respeitar os limites planetários!

Uma das iniciativas conduzidas pelo Idesam — uma das organizações sociais de maior impacto pela sua atuação com produtores rurais, comunidades tradicionais, ribeirinhas e indígena — combina o reflorestamento de uma das áreas mais desmatadas do País com a criação de um mercado de café agroflorestal regenerativo, que envolve 30 agricultores locais e tem potencial de beneficiar 500.

Em Apuí, o segundo município mais desmatado do Amazonas, o café é cultivado, tradicionalmente, em monoculturas — o que leva à degradação do solo e consequente diminuição da produtividade. Para conter as perdas, os produtores passam a investir em gado, aumentando o desmatamento local.

Esse projeto conta com o apoio da reNature — startup fundada em 2018 pelo brasileiro Felipe Villela e pelo holandês Marco de Boer, empreendedores que montaram as bases de uma empresa socioambiental inovadora e construíram o alcance internacional desta para uma série de iniciativas focadas na agricultura regenerativa.

O plantio de café é consorciado com espécies arbóreas nativas — ipê, andiroba e jatobá — fornecendo o sombreamento necessário e promovendo a regulação do microclima local; com a umidade retida de maneira mais eficiente, os ciclos de nutrientes e água restauram a fertilidade do solo. Dessa forma, os sistemas agroflorestais de café são orgânicos e beneficiam a biodiversidade local e o clima.

Com o aumento da produtividade se reduz a necessidade de os agricultores migrarem para outros formatos. Em pilotos, a produção de café passou de 8 para 17 sacas, diminuíram as perdas relacionadas a pragas de 30% para 1,8% e aumentou a renda anual dos agricultores em 300%. Além disso, o projeto permite acesso ao mercado, processamento sofisticado, certificação de orgânico e apoio à comercialização.

Iniciativas como a do Idesam e de seus parceiros de perfis distintos lançam a base para uma nova economia de baixo carbono no Brasil.

Maure Pessanha é empreendedora e diretora-executiva da Artemisia. Texto publicado originalmente no Blog do Empreendedor — Estadão PME.

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