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(Pedro Marton Pereira, CEO e fundador da epHealth Foto: Divulgação/Mariana Pedrozo)
Empresa foi selecionada para participar do Programa Global de Empreendedores, do Reino Unido, e do DayOne Health 4.0, da Suíça
Referência no setor de tecnologia para a saúde e em pesquisas clínicas no Brasil, a epHealth — negócio de impacto catarinense, fundado em 2015 — deu início à jornada de internacionalização. A empresa foi selecionada para participar do Programa Global de Empreendedores (GEP), do Reino Unido, e para o DayOne Health 4.0, da Suíça. Com a movimentação, a startup projeta um crescimento de 50% em 2024.
Pedro Marton Pereira, CEO e fundador da empresa, conta que a participação nos dois programas foi uma excelente oportunidade de expandir mercados. Enquanto no GEP, o foco foi estabelecer uma sede na Inglaterra e articular novos investimentos, na Suíça, a epHealth teve a oportunidade de mostrar as soluções desenvolvidas pelo negócio.
Hoje, por meio de uma plataforma completa, o negócio de impacto conta com soluções inteligentes e inovadoras. No Brasil, já firmou parceria com diversos órgãos do governos e empresas. Entre seus principais pilares de atuação estão o epScience — centrado na realização de estudos clínicos inovadores — e o Instituto epHealth, uma iniciativa que fortalece e amplia as ações de saúde pública no país.
A healthtech, inicialmente, nasceu para otimizar o cotidiano dos profissionais de saúde, especialmente Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e oferecer à gestão pública uma solução assertiva para o mapeamento populacional: coleta, análise e gestão de dados. Na percepção do empreendedor, lançar um olhar macro e social é essencial para gerar conhecimento, ou seja, a base para um sistema de saúde eficiente, com estratégias e políticas públicas seguras.
No cerne da empresa, o propósito de fortalecer o elo entre o Estado e os cidadãos, promovendo impacto social com um sistema de saúde seguro e promissor. Na prática, o negócio de impacto oferece soluções inteligentes e acessíveis para minimizar os grandes desafios do setor, contando com apoio de tecnologia de ponta.
O negócio já alcançou mais de quatro mil cidades; com mais de 50 milhões de visitas domiciliares de acompanhamento realizadas e mais de 45 mil Agentes de Saúde que potencializaram sua atuação a partir da solução. Em paralelo, a parceria com pesquisadores e instituições de referência internacional permite à empresa produzir dados de qualidade com potencial de oferecer suporte para a transformação social.
Com informações seguras e atuais, o poder público tem acesso a uma radiografia da realidade social e sanitária da cidade para que sejam traçadas estratégias condizentes com a real necessidade da população em termos de políticas públicas. Para tal, a empresa conduz a “higienização dos dados”, com a recuperação do histórico de cadastros — que é interligado a um processo automatizado. Com isso, os problemas nesses cadastramentos (informações inválidas ou inexistentes) são eliminados com dados limpos para criar uma base segura de informações.
*Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia. Texto publicado originalmente no Blog do Empreendedor — Estadão PME.
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