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Tese de
Impacto social
em alimentação

Os principais desafios que a população de baixa renda no Brasil enfrenta no tema e como negócios de impacto social podem trazer melhorias às vidas dessas pessoas.

TODO BRASILEIRO TEM O DIREITO DE ESTAR
LIVRE DA FOME E O DIREITO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA COM ACESSO CONTÍNUO A ALIMENTOS

(ONU)

Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável (ONU)

Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis (ONU)

Acreditamos que o setor de Alimentação é estruturante por estar diretamente ligado à melhoria de qualidade de vida e da saúde da população. E os problemas ligados a este setor afetam principalmente a população de baixa renda.

Diante deste cenário, a Artemisia, com o apoio da Fundação Cargill, elaborou a Tese de Impacto Social em Alimentação - estudo inédito que reúne informações sobre os desafios enfrentados na temática pela população de baixa renda no Brasil e pelo setor - e aponta as oportunidades para o desenvolvimento de negócios de impacto social que possam contribuir de forma positiva à sociedade.

Faça o download aqui

deperdício
no mundo

1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano no mundo (FAO)

Desperdício Global de alimentos gera
prejuízo de USD 750 bilhões (FAO)

A necesidade per capita de alimento é de
123% no mundo (FAO)

25% de todo alimento desperdiçado já
seria suficiente para alimentar toda a
população com fome (FAO)

Mundo

desperdício
no Brasil

48%
dos brasileiros aumentam o estoque de comidas nas suas casas para fazer economia, mas ao invés disso, geram desperdício (Nielsen Retail Index – Estudo Global Confiança do Consumidor)

28%
do desperdício ocorre antes do alimento chegar ao consumidor (POF 2008-2009)

20%
é a estimativa de desperdício de alimentos mensal das famílias brasileiras (Instituto Akatu)

acesso

“NÃO FALTA ALIMENTO NO
MUNDO, FALTA ACESSO
AO ALIMENTO"

Empreendedora em alimentação

talheres

5 milhões de brasileiros estão em situação de
fome (FAO)

Desde 2014, o Brasil não está mais no Mapa da Fome da ONU, mas a situação ainda não é estável. O país corre risco de voltar por uma combinação de fatores que envolvem: a alta do desemprego, o avanço da pobreza, cortes de beneficiários de programas como o Bolsa Família e o congelamento dos gastos públicos por até 20 anos.

má alimentação
e saúde

Essa pode ser a primeira
geração a viver menos que
seus pais e avós: até 5 anos a
menos de vida

(Instituto de Avaliação e Medição de Saúde (IHME, em inglês)

Do outro lado da balança, a má alimentação traz graves consequência à saúde da população mundial e do Brasil. Problemas ligados a maus hábitos alimentares, como o excesso de peso, obesidade, pressão alta e colesterol alto são algumas das principais causas das DCNTS (doenças crônicas não transmissíveis), como doenças cardiovasculares, diabetes, cânceres e doenças respiratórias, que, de acordo com dados de 2013 divulgados pelo IBGE, atingem 40% da população brasileira acima dos 18 anos.

No Brasil, existe uma cultura de falta de informação que impede que a população reconheça a boa alimentação como benéfica para saúde, como comprova pesquisa da Consumers International: 78% dos brasileiros não identifica que a má alimentação tem como consequência, a morte. Segundo a pesquisa da Vigitel, apenas 24,4% dos brasileiros seguem a recomendação da OMS para uma alimentação saudável: ingestão diária de, pelo menos, 400 gramas (5 porções) de frutas e hortaliças.

Icon
Icon Populacao

Mais de 50% da população brasileira está com sobrepeso e 20% da população brasileira adulta está obesa (FAO, 2017)

Icon Globo

30% da população mundial adulta está obesa ou com sobrepeso, que tem ligação direta com a má alimentação (Instituto de Avaliação e Medição de Saúde. (IHME, em inglês)

Como consequência:

72% das mortes no Brasil (928 mil) acontecem por consequência das DCNTs (OMS 2017).

R$ 458 milhões é o custo anual da obesidade para o Sistema Único de Saúde.

1 em 5 mortes no mundo estão associadas à má alimentação (IHME, em inglês).

10x foi o aumento da quantidade de crianças e adolescentes obesas no mundo das últimas 4 décadas (OPAS).

alimentação
na periferia

"NÃO EXISTE ISSO DE QUE A
COMUNIDADE NÃO COME
FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS.
É SÓ QUE NÃO VENDE LÁ"

Empreendedor do setor

Os estabelecimentos localizados em áreas de menor renda apresentam pior disponibilidade e variedade de frutas e hortaliças. E, quando há frutas disponíveis, há mais que o dobro de chance do consumo regular acontecer.

Ambiente alimentar urbano em São Paulo, Brasil: avaliação, desigualdades e associação com consumo alimentar

E o que é vendido lá é mais caro:

28% do orçamento do
consumidor de baixa renda
é para despesas com
alimentação
...enquanto a média
brasileira é de 16%
POF (2008-2009)

pequeno
produtor

"É PRECISO TER UM CUIDADO ESPECIAL PARA ESSE PEQUENO PRODUTOR, POIS ELE É POUCO ASSISTIDO MAS TEM UM DE POTENCIAL DE GERAÇÃO DE IMPACTO TREMENDO"

Especialista no setor

Apesar de 70% do que é consumido no Brasil ser produzido pela agricultura familiar, dois terços desses estabelecimentos possuem renda de até um salário mínimo, aponta Imaflora. Nessa conjuntura, de acordo com a ASBRAER, somente 24,02% dos agricultores brasileiros - familiares ou não - recebem algum tipo de orientação técnica.

Quando fazemos um recorte de gênero, é importante destacar que, segundo a ONU, 45% da produção de alimentos no Brasil é de responsabilidade da mulher, que reinvestem 90% dos lucros obtidos na educação e no bem-estar da família. Em uma visão de mundo, o empoderamento da trabalhadora do campo pode representar um aumento de 30 na produção e garantir a segurança alimentar do planeta, segundo a pesquisa Mulheres Rurais.

oportunidades

alimentação e
empreendedorismo de
impacto social

Acreditamos que negócios de impacto social são capazes de complementar atuações do governo e oferecer resoluções para problemas complexos. Estas são empresas que oferecem, de forma intencional, soluções escaláveis para problemas sociais da população de baixa renda.

Saiba mais

Confira 13 oportunidades para empreendedores(as) que querem atuar com impacto social no setor de alimentação:

correalizadores

Logo Artemisia

A Artemisia é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A missão da organização é inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores para criar uma nova geração de negócios que rompam com os padrões precedentes e (re)signifiquem o verdadeiro papel que os negócios podem ter na construção de um país com iguais oportunidades para todos. Fundada em 2004 pela Potencia Ventures, a Artemisia é signatária do Pacto Global das Nações Unidas; possui atuação nacional e escritório em São Paulo

Logo Cargill

Há 45 anos a Fundação Cargill tem sido um agente transformador nas comunidades e causas em que atua. Seu foco de atuação está voltado à promoção da alimentação saudável, segura, sustentável e acessível, com iniciativas que vão desde o campo até o consumidor final. Em 2017, a Fundação Cargill desenvolveu e apoiou 45 projetos em 61 municípios, além de participar de 51 comitês de voluntariado. Com a ajuda de 852 voluntários, a instituição beneficiou 51.554 pessoas.

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